Juízes ideológicos: da prisão de um humorista à condenação da Amazônia
Por Fábio Maia
Em 2025, o Brasil assistiu, perplexo, a uma juíza decretar a prisão de um humorista por suas piadas. A decisão, movida por uma visão ideológica que viu ofensa onde havia sátira, chocou a sociedade. A mídia explodiu, as redes sociais fervilharam, e o caso virou símbolo de censura. Mas, enquanto a ideologia dessa juíza ganha holofotes, outra parcialidade judicial, muito mais devastadora, a despercebida: a de juízes pró-ambientalismo, que, alinhados com ONGs e o Ministério Público (MP), embargam obras vitais na Amazônia, condenando milhões de amazônidas à pobreza. A analogia é clara: em ambos os casos, juízes ideológicos usam o poder para impor suas crenças, mas os impactos na Amazônia são infinitamente mais graves – e menos notados.
A Ideologia que prende um humorista é um alerta. A juíza, guiada por uma visão politicamente correta, interpretou piadas como crimes, ignorando a liberdade de expressão garantida pela Constituição. Essa parcialidade, que coloca a ideologia acima da justiça, gerou revolta porque é visível: um homem algemado por palavras. Posts no X explodiram, com hashtags como #LiberdadeDeExpressão, e a imprensa cobriu o caso exaustivamente. A sociedade viu, em tempo real, como um juiz pode abusar do poder quando movido por crenças pessoais. Mas, na Amazônia, outro tipo de ideologia judicial faz vítimas silenciosas, sem a mesma comoção.
Juízes verdes: a pobreza como sentença
Na Amazônia, juízes parciais, alinhados com o ambientalismo radical, acatam qualquer pedido de ONGs e do MP para embargar empreendimentos de infraestrutura. Projetos como a Ferrogrão, que desafogaria a BR-163 em Itaituba (PA), estão parados desde 2020 por uma ação no STF, movida pelo PSol e apoiada pelo MPF, sob alegação de impactos no Parque Nacional do Jamanxim. O porto da Embraps, em Santarém (PA), que geraria empregos, foi suspenso em 2017 por uma liminar do MPF, pressionado por ONGs como a Terra de Direitos. A hidrelétrica de Bem Querer, em Roraima, que conectaria o estado ao Sistema Interligado Nacional, segue engavetada desde os anos 1980 por exigências ambientais. Essas decisões, tomadas por juízes de primeira instância, refletem uma ideologia que prioriza a floresta acima do ser humano.
A parcialidade é evidente. Esses juízes, muitas vezes jovens e distantes da realidade amazônica, enxergam a Amazônia como um santuário intocável, não como o lar de 25 milhões de pessoas. Acolhem argumentos de ONGs, financiadas por países ricos, sem questionar, enquanto ignoram os impactos de suas decisões: filas de carretas em Miritituba, apagões em Roraima, desemprego em Santarém. Essa ideologia verde, como a da juíza contra o humorista, coloca crenças pessoais acima da justiça – mas, na Amazônia, as vítimas são milhões, não apenas um.
Essa repercussão desproporcional nos leva a questionar por que a prisão de um humorista causa mais revolta que os embargos na Amazônia? O caso do humorista é simples: uma pessoa, uma piada, uma prisão. A narrativa é clara, e a mídia amplifica. Já os embargos são complexos, envolvem siglas, projetos e números, e afetam populações distantes dos grandes centros. Quando a Ferrogrão é travada, o Brasil não vê os caminhoneiros parados na BR-163, nem os ribeirinhos sem saneamento. Quando Bem Querer é barrada, ninguém nota os roraimenses pagando caro por uma energia instável e poluente das termoelétricas. A pobreza na Amazônia é invisível para quem vive no Sul ou Sudeste, e a mídia, focada em escândalos urbanos, ignora o drama amazônida.
A ideologia ambientalista dos juízes também é menos questionada porque parece “nobre”. Proteger a floresta soa mais virtuoso que defender a liberdade de um humorista. Mas essa nobreza é uma farsa. Enquanto a juíza do humorista é vista como autoritária, os juízes verdes são celebrados como “defensores do planeta”. No entanto, suas decisões condenam 46% dos amapaenses à pobreza (renda de R$ 218/mês), deixam 70% sem saneamento e negam a Roraima energia própria, forçando-a a depender da Venezuela. A parcialidade é a mesma – só as consequências são maiores.
A prisão de um humorista é gravíssima: viola a liberdade e cala uma voz. Mas os embargos na Amazônia são uma tragédia humanitária. Milhões de amazônidas são privados do direito de sonhar com prosperidade. Sem a Ferrogrão, o agronegócio paraense, que sustenta 25% do PIB estadual, perde competitividade, e pequenos agricultores sofrem. Sem o porto da Embraps, Santarém fica sem empregos. Sem hidrelétricas, Roraima enfrenta apagões, como o de 24 de maio de 2025, que paralisou hospitais e comércios. No Amapá, o bloqueio do petróleo na Margem Equatorial rouba a chance de royalties que financiariam escolas e saneamento.
Esses juízes, como a juíza do humorista, agem por ideologia, não por justiça. Alinhados com ONGs e o MP, acatam pedidos de embargo sem considerar o custo humano. Em 2023, Aldo Rebelo, ex-ministro da Defesa, denunciou à I das ONGs que esses juízes servem a interesses estrangeiros, que querem a Amazônia intocada para enfraquecer o Brasil. Enquanto a Guiana explora petróleo e cresce 38%, o Amapá permanece isolado, sem conexão terrestre com o país. Essa é a sentença dos juízes verdes: pobreza para os amazônidas, lucros para nações ricas.
E por que a sociedade não reage? A sociedade se indigna com o humorista preso porque a liberdade de expressão é um valor universal, fácil de entender. Mas o drama da Amazônia é distante, e a narrativa ambientalista, sedutora. Poucos questionam por que ONGs, financiadas por Noruega e Alemanha, ditam o futuro de 25 milhões de brasileiros. Poucos percebem que preservar a floresta às custas da miséria humana é tão autoritário quanto prender um humorista por uma piada. A ideologia verde, disfarçada de virtude, silencia o debate, enquanto a ideologia da juíza é exposta como censura. A diferença está na visibilidade, não na gravidade.
Faço um chamado à soberania, pois o Brasil precisa acordar. Juízes ideológicos, sejam contra humoristas ou amazônidas, não podem ditar nosso futuro. A Ferrogrão, o porto da Embraps, Bem Querer e o petróleo do Amapá são essenciais para tirar a Amazônia da pobreza. Esses projetos, com planejamento e respeito às comunidades, podem garantir empregos, energia e dignidade. Chega de canetadas que servem a ONGs e interesses estrangeiros. A Amazônia não é um museu – é o coração do Brasil, e seus habitantes merecem prosperar.
A prisão de um humorista por uma juíza ideológica choca, mas os embargos na Amazônia por juízes verdes são uma tragédia silenciosa. Enquanto a sociedade se revolta com a censura de um, ignora a condenação de milhões de amazônidas à pobreza. A parcialidade é a mesma: juízes que colocam crenças acima da justiça. A diferença está no impacto – um homem perde a liberdade; um povo, o direito de sonhar. Até quando o Brasil permitirá que a ideologia ambientalista, orquestrada por interesses externos, prive a Amazônia de seu futuro? É hora de exigir justiça e soberania, para que os amazônidas, livres como qualquer humorista, construam sua prosperidade.
O Impacto
Belo artigo . Parabéns Fábio . Tenha 100% do nosso apoio.uma vergonha esses “juizinhos “Grande abraço .