Parceria estratégica alavanca a Bioeconomia no Pará
Na última sexta-feira (29), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) se reuniu com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para fortalecer as parcerias voltadas ao desenvolvimento da bioeconomia no estado. O encontro, que incluiu uma visita técnica à Unidade de Produção Animal (UPA) Álvaro Adolpho, em Belém, teve como objetivo a consolidação dos esforços conjuntos em prol da sustentabilidade e inovação tecnológica na região.
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Na reunião, a Embrapa Amazônia Oriental apresentou aos órgãos as principais iniciativas da empresa, destacando a criação do Espaço de Sociobioeconomia e a revitalização da UPA, que será transformada em um Centro de Referência Tecnológica. A proposta tem como objetivo a intensificação sustentável da produção com baixa emissão de carbono, integrando sistemas agroflorestais (SAFs) e fortalecendo cadeias produtivas locais, como o açaí, cacau, mandioca e feijão-caupi.
Também foi discutida no encontro a articulação de ações conjuntas para promover o turismo sustentável, uma das estratégias do Plano de Bioeconomia (PlanBio). O turismo sustentável é visto como um dos mais importantes legados para o estado após a realização da COP30, que será sediada em Belém, em novembro deste ano.
O projeto Realiza Pará, que integra a parceria entre a Semas e a Embrapa, conta com o apoio do Banco KFW e da Fundação Amazônia Sustentável (FAS). Este esforço conjunto espera promover um modelo de desenvolvimento sustentável que une inovação, preservação ambiental e geração de renda para a população local, além da inclusão de regularização ambiental, avanços para a implantação da Lei da Biodiversidade no Pará e capacitar a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMA) e seus instrumentos de gestão.
Com essas parcerias estratégicas, o Pará se posiciona como um líder na promoção de práticas sustentáveis, colocando a bioeconomia no centro do seu desenvolvimento futuro e mostrando ao mundo as possibilidades de um modelo de crescimento que respeita o meio ambiente e as tradições regionais.
Por Rodrigo Neves com informações da Semas
Imagem: Reprodução/Semas
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